Estou em frente ao PC a navegar na net, por ai em busca de informações sobre gravidez após cesariana, com um copinho de leite ao lado e não é que recebo uma "festinha" do CutxiCutxi :)
Senti umas coceguinhas no baixo ventre, do lado direito, dali a um pouco outra do lado esquerdo e agora enquanto escrevo, como que a querer tirar-me todas as duvidas o CutxiCutxi deve estar a dar-me imensos pontapés, porque estou a senti-lo, muito levezinho, lá ao fundo...
:) HEHEHE!!!!
É tão giro, já tinha tantas saudades desta sensação, é demais....
Parecem mesmo coceguinhas muito ligeiras vindas do lado de dentro, como que o meu bebé a querer convidar-me para a brincadeira.
Estou tão contente, há já uns dias que tento senti-lo, pois sei que entre a 16ª e a 20ª semana normalmente começa-se a sentir o bebé mexer.
Quando foi da Barriguitas só a senti na 18ª semana, talvez agora por já saber que já o poderei sentir mais cedo ou mais tarde ande mais atenta e sinta mais cedo.
Quando senti a primeira "coceguinha" fiquei desconfiada se seria, é um movimento muito leve, quase imperceptivel, parecem borboletinhas a esvoaçar na nossa barriga.
Segundo a ecografia acho que ainda será cedo para isso, completo hoje a 16ª semana, mas depois senti várias vezes.
Ainda penso se será, é que não me parece que seja outra coisa.
Mas é tãaaaooo bom :)
A Barriguitas já agarra muito bem nos seus pezinhos.
Dobra-se toda e faz imensa força mas já agarra os dedinhos dos pés e fica a agarra-los por uns instantes. Ainda lhe é dificil segurar os dois pés ao mesmo tempo e acaba por largar um dos pés ao fim dum tempinho.
Também já consegue tirar as meias e claro, levá-las á boca logo de seguida. Agarra numa pontinha da meia e com muito esforço lá vai puxando, puxando até que pliimm...lá vem ela.
É engraçadicimo vê-la muito séria e entretida no seu mundinho a puxar as meias e depois quando olhamos para ela e lhe falamos, olha muito séria para nós, como se tivesse sido apanhada de surpresa "com a boca na botija" e depois então esboça aquele sorriso de malandreca voltada para a brincadeira.
É demais, como em tão pouco tempo já faz expressões tão emotivas, ainda me recordo do primeiro mês, não há muito tempo, quando ainda nem tinha sobrancelhas e estava quase sempre a dormir, sem qualquer expressão que não a de soninho.
Agora já nem preciso de segurar nas pernas dela enquanto faço a troca da fralda, a Barriguitas está uma "verdadeira senhora" e já me ajuda, segurando ela os seus proprios pezinhos :)
Parabéns minha Barriguitas pelo teu enorme desenvolvimento nestes poucos 6 meses!
Fiz esta sopa para a Barriguitas há 2 dias e ela come-a muito bem, não faz caretas e não cospe nada fora, até abre muito bem a boca quando apróximo a colher, coisa que só fazia com as pápas. Como já tem quase 7 meses já pode comer uma boa sopa de legumes. Estas quantidades dão para cerca de 4 doses.
- 2 batatas
- 2 cenouras
- 1/2 alho francês
- 1/4 cebola média
- 50 grs abóbora
- 40 grs borrego
- 3 vagens feijão verde
- 1 colher chá de azeite
Modo de confeccionar:
Descascar e lavar muito bem os legumes, cortá-los em pequenas porções, cortar o alho francês em rodelas finas, colocar tudo numa panela com água a cobrir até metade dos legumes e deixar cozer muito bem, principalmente o borrego que demora mais um pouquinho.
Passa-se tudo muito bem com a varinha*, no final junta-se uma colher de chá de azeite (qualquer graduação, segundo a pediatra) e deixa-se cozer mais um pouquinho.
NhamNham...
* Eu costumo passar com a varinha e costuma ficar bem homogeneo, mas mesmo que não fique não me costumo importar porque é bom para ela começar a mastigar e a acostumar-se com papinhas mais espessas.
Na sequência da conversa do blog Dezembro e da noticia do DN em que se dizia que as mulheres portuguesas trabalham mais, por necessidade, depois de terem os filhos, decidi deixar aqui a minha expressão de tristeza e até insegurança...
Cada vez mais a gravidez é vista como um mal que atrasa a economia do país e as mães sentem necessidade de quando voltam ao trabalho superar as expectativas e o que esperam de uma mãe recente. Infelizmente não são respeitados os seus direitos e ouvidas as suas necessidades e como não há volta a dar a isso, pelo menos a curto prazo, temos de nos ir adaptando.
É triste ...
...Sinto-me insegura porque a verdade é que terminei a licenciatura em biologia em 2005 e não vejo grandes perpectivas de vir a desenvolver carreira nesse ramo. Claro que me sinto uma previligiada por não passar necessidades e agora poder usufruir de todo o meu tempo para cuidar da Barriguitas e do CutxiCutxi.
Quando terminei o curso e vi que não iria arranjar trabalho tão rápido como esperava na área que queria, eu e o Papá decidimos iniciar a nossa vida a três. Claro que agora com a surpresa que o CutxiCutxi nos fêz vou atrasar mais ainda o ínicio de uma carreira profissional...mas acredito que tudo se encaminhará :)
"O resultado é que algumas mulheres com estudos começam a sentir-se envergonhadas e culpabilizadas por ficarem grávidas, como se se tratasse de uma complacência à qual têm direito. Abordam o parto e as tarefas iniciais da maternidade num estado de espirito profissional, decididas a fazer as coisas bem, mas preocupadas em voltar aos verdadeiros desafios da vida passados alguns anos, meses ou mesmo semanas. Os filhos representam uma interrupção da sua vida «real»"
"Mães- um estudo antropológico da maternidade"
"Aprender a ser mãe não é uma questão de adoptar uma dada série de atitudes, mas sim de exprimir a própria personalidade respondendo com flexibilidade às necessidades da criança. Todas as mulheres atingem a maternidade com uma combinação ímpar de aptidões e de experiência. A mãe «perfeita» é algo que não existe, tanto mais que o papel de mãe só adquire significado quando faz parte de uma relação a dois que se desenvolve entre a mãe e a criança, e, se há outras crianças na familia, da relação entre todas as crianças e a mãe e entre cada uma e o conjunto das outras. A mãe vê-se a si própria nos olhos dos outros, e também nos olhos do marido. Aquilo que ela é, e a forma como conceptualiza o seu papel, é em grande medida um produto de todas estas imagens do seu eu, que, sobretudo numa grande familia, em cada dia e em cada hora estão sujeitas a transmutações caleidoscópicas, dependentes das situações e dos actores.
Na realidade, a maternidade nunca se aprende, sendo antes algo que evolui."
Ando a ler...
"Mães - Um estudo antropológico da maternidade" de Sheila Kitzinger
Encontrei este desafio no blog da Tia, experimentei e achei tão engraçado que resolvi partilhar :)
Joguem lá!
O desafio consiste em:
1. Pegar no livro mais próximo (neste momento, o que estiver mesmo, mesmo mais à mão)
2. Abri-lo na página 161 (não sei porquê 161 mas é esta a regra!)
3. Procurar a 5ª frase completa (também não sei porquê a 5ª mas não confundam com parágrafo)
4. Colocar a frase no vosso blogue ou como comentário no meu
5. Não vale escolher a melhor frase no melhor livro (peguem no que têm mais à mão)
6. Passar o desafio a cinco pessoas.
O meu resultado:
A 5ª frase da pág. 161 de "Mães - Um estudo antropológico da maternidade" de Sheila Kitzinger:
Ela é a bruxa, a madrasta perversa que dá uma maçã envenenada a comer à enteada e que ordena ao pastor que a mate e que lhe traga o seu coração.
...num livro sobre mães, o que dizer das madrastas!?
Passo o desafio a quem ler este post e espero, que venham mais de 5 pessoas aqui vê-lo!
mimem-me e escrevam os vossos resultados...
Esta manhã o Papá e o avô Tom acordaram bem cedinho e equiparam-se para um dia de pesca no rio Tejo. Os preparativos já vinham do dia anterior, em que o avô, no fim do jantar se refugiou, na garagem por entre todo o seu equipamento de pesca a preparar canas e carretos, empatar anzois, arrumar iscos, chumbadas, canivetes, panos e outros tantos utensilios imprescindiveis para uma boa pescaria. Cá em cima, na cozinha, a avó preparava o almoço que os valentes pescadores viriam a precisar, e merecer, hoje depois de tanto esforço a puxar valentes e enormes corvinas e robalos (nota-se muito a hiperbole e até um pouco de ironia na frase?). A verdade é que à hora do almoço o Papá ligou-nos e já tinham o barco bem cheio, cerca de 4 corvinas, um linguado e uns 14 robalos, a pescaria até correu bem :)
Ao fim da tarde chegaram derreados com o cansaço, acordar cedo, arrumar as coisas no barco, andar lá naquele vai-e-vem da corrente do rio, fazer força para puxar o peixe enquanto se tentam equilibrar, levar com o sol todo dia e no fim ainda ter de lavar o barco e voltar a arrumar tudo de novo...uff uff, isto cansa.
Mas como "quem corre por gosto não cansa", lá chegaram eles todos contentes e orgulhosos da sua pescaria, a quererem mostrar os maiores exemplares e a "lutarem" pela posição de melhor pescador.
- Eu é que apanhei esta grande!
- Não foste nada tu, eu é que apanhei essa na altura em que estavas a comer a omoleta de porco preto.
- Ah...e tal...mas eu apanhei 10 peixes.
- Sim, mas esse linguadito que mal se vê nem conta.
Enfim...o costume dos bons pescadores!
Sexta feira decidimos que o fim de semana não é para ficar em casa e que no Sábado iríamos aproveitar o solinho que se faz sentir. Assim, ontem no fim de almoço arrumámos a trouxa e saimos rumo a Sintra, eu e o CutxiCutxi, o Papá, a Barriguitas e a avó Ju.
Quando chegámos passámos pelo centro histórico da vila, vimos o Museu do Brinquedo e o Palácio Nacional de Sintra, tudo do lado de fora, porque com o carrinho da Barriguitas todos os caminhos se tornam mais estreitos. Seguimos pela serra fora, onde aproveitámos o fresquinho e o ar bom e puro que podemos respirar nestes refugios longe da "cidade grande". Passámos no Palácio de Monserrate, onde vimos charretes das quais gostei muito, eu que adoro cavalos gosto sempre de ver bons exemplares e aqueles até estavam bem cuidados, muito giros e altivos como o freguês gosta de ver. No entanto não pudémos ir visitar o Palácio pois não era aconselhado entrar com carrinhos de bébé, porque os jardins têm caminhos inacessiveis a este tipo de transporte :P
A Barriguitas ainda é muito pequena e não ficou nada aborrecida de não puder visitá-lo, o que ela mais anciava naquele momento era ficar sentadinha na sua cadeirinha dentro do carro e dormir uma bela duma soneca.
Demos a volta á serra e regressámos ao centro da vila, antes parámos e demos um passeio no Parque da Liberdade. Um jardim bem denso onde se podem ver diferentes e abundantes espécies da flora portuguesa muito bem identificadas e caracterizadas. O jardim está muito bem arranjado e projectado com recantos e escadinhas por entre enormes troncos de arvores frondosas.
Gostei imenso de ver uma árvore-da-borracha (Ficus elastica) cuja base do tronco deveria ter uns 2 metros de diâmetro com imensas raízes aéreas.
A Barriguitas ía sempre muito bem disposta a olhar as árvores e os efeitos de luz que o sol fazia ao penetrar nas suas copas densas, tenho a certeza que também gostou do cheiro que se fazia sentir no ar, de todas aquelas espécies de árvores e flores coloridas. Parámos num banquinho para tirar fotografias com ela perto dumas flores e claro a Barriguitas esboçou-nos aquele sorriso de satisfação que tanto gostamos de ver, sempre bem disposta. Gostou do passeio :)
Na volta a casa a Barriguitas já estava muito cansada e acabou por adormecer no carro e seguiu assim toda a viagem até casa.
Ontem fiquei constipada, já tinha tido ligeiros sintomas na passada 4ª feira, mas não me quiz automedicar, no entanto não pude evitar e ontem tive de tomar um analgésico.
Estava a pensar passar toda esta fase de gravida sem ter de tomar medicamentos mas não pude deixar de tomar o comprimido, as dores de cabeça já cá andam e quero evitar a chegada da febre que só virá atrapalhar mais.
Quando estive gravida da Barriguitas também tive de tomar o mesmo medicamento, pela mesma razão, ai...as malditas constipações.
O ben-u-ron é o unico medicamento que a mulher gravida pode tomar "sem que haja um consentimento prévio do médico", é também um dos primeiros medicamentos que os recem-nascidos podem tomar. Quando são vacinados é aconselhado ás mães darem um supositório analgésico de 125mg, geralmente o ben-u-ron, antes da vacina e outro 8 horas depois para evitar reações alergicas ou infecciosas á vacina.
No entanto durante os nove meses da gestação, não é recomendável a utilização de medicamentos, deve ter-se em conta que a maioria dos medicamentos é prejudicial para o bebé e, assim sendo, o melhor remédio é não tomar qualquer medicamento sem serem prescritos pelo médico.
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