O avô Zé foi hoje, bem cedinho, para a "terra" fazer a vindima, claro que a vontade de ir não foi tão grande desta vez como das outras, porque ficaram cá a avó e a Barriguitas com quem ele já se acostumara a passar os dias, mas as coisas têm de ser feitas e cuidadas para não se estragarem.
A vontade da avó Cila em lá ir e levar a Barriguitas também foi grande, mas ela é ainda muito pequenina e a viagem de 5 horas torna-se muito cansativa, para além de que as saudades dos papás a impediram de ir. Assim a vó ficou por cá a cuidar da gorducha (sorry mamy) e o avô lá seguiu caminho sozinho.
É verdade que fiquei um pouco aborrecida por ter provocado a situação, sei que os meus pais o fazem com todo o gosto e não ficam chateados, mas não gostei de separá-los, a eles que durante 35 anos poucos dias estiveram afastados.
Hoje o avô Tom fez 50 aninhos, e como meio século que é tem de se fazer festa. Fez-se uma grande festa com toda a familia do avô, entre irmãos, sobrinhos e parentes mmais próximos foram 29 pessoas ao todo. A patuscada foi divertida com muita conversa e animação á volta, a atracção principal deveria ter sido o avô mas, pois claro, foi a Barriguitas.
Eu e o Papá bem tentámos que ela dormisse mas as tias... essas não a largavam e quando ela finalmente adormeceu estavam as tias sempre alerta, de olho a ver quando acordava. Assim, claro, com tanto abrir e fechar porta do quarto ela lá acabou por acordar, dormindo só cerca de uma hora durante todo dia.
O dia lá se passou bem divertido como em qualquer outra festa de familia, viram-se fotos, recordaram-se momentos, outra situação recorrente foi perguntar á bisa Jaquina, com 87 anos, se ela reconhecia as pessoas,
coitadas das crianças e idosos nas mãos desta gente chata :P
Esta manhã o Papá e o avô Tom acordaram bem cedinho e equiparam-se para um dia de pesca no rio Tejo. Os preparativos já vinham do dia anterior, em que o avô, no fim do jantar se refugiou, na garagem por entre todo o seu equipamento de pesca a preparar canas e carretos, empatar anzois, arrumar iscos, chumbadas, canivetes, panos e outros tantos utensilios imprescindiveis para uma boa pescaria. Cá em cima, na cozinha, a avó preparava o almoço que os valentes pescadores viriam a precisar, e merecer, hoje depois de tanto esforço a puxar valentes e enormes corvinas e robalos (nota-se muito a hiperbole e até um pouco de ironia na frase?). A verdade é que à hora do almoço o Papá ligou-nos e já tinham o barco bem cheio, cerca de 4 corvinas, um linguado e uns 14 robalos, a pescaria até correu bem :)
Ao fim da tarde chegaram derreados com o cansaço, acordar cedo, arrumar as coisas no barco, andar lá naquele vai-e-vem da corrente do rio, fazer força para puxar o peixe enquanto se tentam equilibrar, levar com o sol todo dia e no fim ainda ter de lavar o barco e voltar a arrumar tudo de novo...uff uff, isto cansa.
Mas como "quem corre por gosto não cansa", lá chegaram eles todos contentes e orgulhosos da sua pescaria, a quererem mostrar os maiores exemplares e a "lutarem" pela posição de melhor pescador.
- Eu é que apanhei esta grande!
- Não foste nada tu, eu é que apanhei essa na altura em que estavas a comer a omoleta de porco preto.
- Ah...e tal...mas eu apanhei 10 peixes.
- Sim, mas esse linguadito que mal se vê nem conta.
Enfim...o costume dos bons pescadores!
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